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De 19, 20 e 21/08


 

 


 

 



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Cultivo
Cultivo

COMO CULTIVAR ORQUÍDEAS

 

As orquídeas pertencem a uma das maiores famílias de plantas do reino vegetal, com um número que oscila em torno de 30.000 espécies espalhadas pelos quatro cantos do nosso planeta. Pode-se afirmar que somente na Antártida e nos desertos mais secos não existem orquídeas. No mercado de flores, as orquídeas híbridas são as mais consumidas, sendo produzidas através do cruzamento de diversas plantas. O número de híbridos registrados já passou dos 100 mil.

 

HABITAT

 

As orquídeas, de acordo com o local onde habitam, classificam-se
em:

Epífitas – Vivem agarradas em tronco de árvores e, ao contrário do que muitos pensam, elas não são parasitas e não se alimentam da seiva das árvores. A maior parte das orquídeas está nesse grupo.

Rupículas – São as que basicamente vivem sobre as rochas.

Terrestres – São as que habitam geralmente na terra, incluindo plantas que vegetam na areia, em banhados e em detritos vegetais no interior das florestas.

 

 PLANTIO - VASOS E SUBSTRATOS

 

No cultivo domiciliar e comercial, as orquídeas podem ser plantadas em vasos de plástico ou barro, e em pedaços de troncos ou cascas de madeira. Sempre é importante considerar o tamanho da planta, não utilizando vasos muito pequenos (salvo para as chamadas microorquídeas) ou vasos grandes demais. Muito espaço aumenta a quantidade de substrato e de umidade, e o excesso de umidade no vaso pode matar a sua planta. Os substratos utilizados no cultivo podem ser a casca de pinus, saibro, esfagno (musgo) e fibra de coco. Não utilize xaxim, pois sua extração e utilização estão proibidas.


No plantio, adicione no fundo do vaso (aproximadamente 1/3 da altura), pedaços de telha, brita ou isopor. Isso servirá como dreno, a fim de reter menos umidade no fundo do vaso. Após, coloque um pouco do substrato e, encostando a parte traseira da planta na borda do vaso, deixe-a firme colocando o restante do substrato e, se necessário, amarrando-a. Assim a planta ficará firme e com espaço para desenvolver os novos bulbos e facilitar o enraizamento.

 

TEMPERATURA

 

A maioria das orquídeas desenvolve-se bem em temperaturas que oscilan de 15°C a 35°C, sendo que a temperatura ideal para a maior parte das espécies é aproximadamente 25°C, com umidade do ar entre 50 a 80%. No inverno evite que as plantas recebam vento frio e úmido, e diminua as regas; algumas espécies não toleram que fique depositada água nas folhas e no substrato nos dias mais
frios.

 

REGA

 

As orquídeas adaptam-se melhor à falta do que ao excesso de água. A hora ideal para a rega no outono e inverno é na parte da manhã. Já na primavera e no verão, o melhor horário para a rega é no final da tarde. Regue somente quando o substrato estiver seco.

 

LUZ

 

A maioria das orquídeas sobrevive bem a uma incidência de luz solar entre 50 a 70%. A utilização de tela (sombrite) oferece melhor controle da quantidade de luz que a planta vai receber. Algumas espécies devem necessariamente receber muita luz e outras, aquelas que natureza vivem em mata mais fechada, devem receber menos luminosidade e mais umidade. Se não quiser usar a tela, um ripado de madeira ou taquara diminuirá a quantidade de luz que a planta irá receber.
Observe que a cor das folhas das orquídeas deverá normalmente serum verde-alface. Se as folhas estiverem com uma cor verde-escuro é porque estão recebendo pouca luz; e se estivem amareladas, é luz demais. O excesso de luz provoca queimadura nas planta, facilmente observáveis à medida que as folhas vão ganhando uma coloração marrom.

 

ADUBAÇÃO

 

O adubo é o alimento das plantas. A fórmula NPK significa nitrogênio, fósforo e potássio, que são os macronutrientes. Muitos adubos apresentam, além dos macronutrientes, também os
micronutrientes tornando o produto mais completo para as necessidades das orquídeas. Para a fase de crescimento das mudas o adubo recomendado deve conter mais nitrogênio: por exemplo, 30.10.10 ou 20.8.8. Para a fase de crescimento geral pode-se utilizar a fórmula 20.20.20. Já no
período que acontece a floração deve ser utilizada uma fórmula que contenha mais fósforo. Existem no mercado vários tipos de adubo (químicos e orgânicos) e fórmulas variadas. Há adubos que são diluídos em AGU e há aqueles que são aplicados, sem água, diretamente no vaso. Adubação é um item que traz muitas discussões e não há unanimidade quanto ao melhor adubo; converse sempre a respeito com orquidófilos e produtores.

 

PRAGAS E DOENÇAS

 

As orquídeas estão sujeitas ao ataque de fungos, bactérias, vírus e vários insetos como o tenthecoris (um pequeno besouro vermelho e preto, que suga as folhas), além dos chamados tripes, e ainda aslagartas, gafanhotos e lesmas. Quando for constatada a presença de uma dessas pragas, consulte um engenheiro agrônomo para que ele oriente a melhor forma de controle.

 

FLORAÇÃO

 

Cada espécie tem a sua época de floração, sendo fácil organizar seu orquidário de acordo com os períodos de floração das plantas. Já os híbridos podem, em alguns casos, oferecer até duas florações por ano. A adubação de floração é recomendada para se obter flores bem desenvolvidas e mais duráveis.

 

QUANDO PLANTAR E REPLANTAR ?

 

Tanto o plantio como o replantio deve ser feito quando a planta estiver emitindo raízes novas que apresentam uma cor esverdeada em suas pontas. A divisão de uma planta deve ser feita quando houver raízes novas e a planta estiver asindo para fora do vaso. Nenhuma das partes da divisão deverá ter menos de três bulbos. Cuide para não machucar as raízes. Utilize sempre tesouras, estiletes ou facas que foram esterilizadas no fogo. Antes de um novo corte faça a desinfecção
novamente.

 

ESTUFA OU RIPADO ?

 

O produtor ou colecionador pode optar por construir uma estufa para acomodar suas plantas. Ou, no caso de possuir poucas plantas, construir um ripado. Em qualquer dos casos, convém consultar um orquidófilo ouuma associação orquidófila para obter os melhores resultados e indicações de material e localização do orquidário e das plantas. Deve-se evitar locais com ventos frios e constantes (especialmente o vento sul) e constantes, e lugares muitos sombreados. A exposição das plantas a um maior período de insolação indireta contribui para um melhor desenvolvimento dos vegetais. È importante para a saúde das plantas que tanto o ripado como a estufa possam ter um bom arejamento, facilitando a higienização das plantas.

 

LEMBRE-SE

 

  • As orquídeas gostam de umidade e não de água em excesso.

 

  • Dentro de casa, as orquídeas sobrevivem se houver um ambiente
    arejado e com boa luminosidade.

 

  • Poucas espécies de orquídeas gostam de sol pleno, portanto faça um
    ripado ou use tela de sombreamento.

 

  • Converse sempre com orquidófilos que já fazem cultivo há algum
    tempo, leia revistas e livros sobre orquídeas e participe de associações
    para ampliar seus conhecimentos e descobrir novas maneiras de
    melhorar o cultivo de orquídeas. O Orquidário Avaní esta à disposição
    para esclarecer suas dúvidas.

 

Fonte: CGO (Circulo Gaúcho de Orquidóflilos)

Site: www.orquideas-cgo.com.br